Um
relacionamento a moda antiga dura….
Hoje nossos relacionamentos parecem que tem
data de validade, não me refiro apenas ao conjugal, mas também as amizades e a
família.
Relacionamentos baseados no interesse ou em
troca de favores não podem durar, um casamento baseado em dinheiro, sexo ou
qualquer outro interesse dessa natureza temporária não pode durar.
Não é de hoje que as pessoas tentam classificar os tempos em que vivem. Era de Ouro, Era de Aquário, Era sei-lá-do-quê. As épocas são compostas por várias características, mas alguma sempre salta aos olhos de quem se dispõe a analisá-las.
Não é de hoje que as pessoas tentam classificar os tempos em que vivem. Era de Ouro, Era de Aquário, Era sei-lá-do-quê. As épocas são compostas por várias características, mas alguma sempre salta aos olhos de quem se dispõe a analisá-las.
Vejam o que disse Felipe Machado do
Jornal Estadão
“Eu acredito que vivemos na Era da Fragilidade.
Essa fragilidade certamente não é dos governos ou das instituições
oficiais, embora muitas delas tenham solidez de uma geleia. Esta é a Era da
Fragilidade das relações.
Não é à toa que redes sociais como Facebook e Twitter sejam tão
populares. É mais confortável trocar ideias virtuais do que reais, já que pela
internet só nos relacionamos com quem pensa igual à gente. E, se por acaso
alguém ousar discordar, basta desligar o computador.
Isso não é uma crítica às redes sociais – seria como atirar no
mensageiro –, que são apenas o reflexo dessa fragilidade das relações. É uma
crítica a nós mesmos, que deixamos a correria alucinada do mundo ditar o ritmo
de nossas vidas. Ninguém tem mais paciência para nada, ninguém tem tempo para
perder com nada: nem com o que é importante. ”
Uma vida pode ser destruída por um
relacionamento e com certeza deve ser construída por meio das relações.
Será que podemos perder um cônjuge,
um amigo ou familiar?
Essa pergunta pode ser respondida
com um sincero, mas inocente SIM, ou maduro e não menos sincero NÂO. Eu diria
que o desejo de continuar é o que mais importa, a ofensa, a desavença, a briga,
o mal-entendido apesar de serem a causa motriz para o início não podem e não
precisam ser para o fim.
Vi algumas pessoas dissolverem
casamentos e outros relacionamentos, erros cometidos por um ou o que é mais
comum por ambos. Erros de toda espécie e natureza formam uma história diferente
para cada pessoa, mas um final comum é o que mais acontece, infelicidade,
brigas e dissolução de anos de amizade e parceria.
Disse Paulo Cheng
“Mentimos, dissimulamos, encenamos,
traímos, não perdoamos, somos experts em conduzir relacionamentos por puro
interesse social, financeiro ou circunstancial. Nos doamos de forma
superficial, pois nutrimos o medo de criar laços, de fincar raízes profundas.
Sempre esperamos retribuições, e criamos expectativas exacerbadas nas pessoas.
Os relacionamentos são egoístas, frágeis, inconsistentes, e com o advento das
redes sociais (que tem seu lado bom, obviamente), creio que os relacionamentos,
ou boa parte deles, se tornaram frívolos e mecânicos.
Fugir desse sistema nocivo e que
nos acorrenta não é fácil, entretanto, não é impossível, nadar contra a
correnteza, percorrer o caminho inverso, andar na contramão, uma tarefa
difícil, mas que será necessário para que mantenhamos o bom senso, durmamos em
paz com a nossa consciência e que possamos, mesmo de forma ínfima,tentar
resgatar valores sadios e atemporais nos relacionamentos.”
Mascaramos nossos sentimentos. Sim,
as sociedades rechaçam pessoas muito emotivas, sensíveis, que expõem suas
fraquezas e falhas, pois, em nossas míseras convenções, tais pessoas passam a
impressão de vulnerabilidade, instabilidade e fraqueza. Queremos nos aproximar
de pessoas que mostrem um lado forte, que não choram, que não passam por
problemas, como se um momento de fragilidade que acometesse tais pessoas fosse
algo impensável.
Será que a ira, a inveja, a discórdia, o orgulho, a desavença, uma briga, algo dito, algo não dito ou até ciúmes podem acabar com um relacionamento?
A resposta que o espírito me dá é : somente se você permitir.
Será que a ira, a inveja, a discórdia, o orgulho, a desavença, uma briga, algo dito, algo não dito ou até ciúmes podem acabar com um relacionamento?
A resposta que o espírito me dá é : somente se você permitir.
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