Pensei muito sobre isso nos últimos 10 anos da minha vida, tenho visto muitos homens orgulhosos e não me coloco fora desse grupo ainda, mas estou lutando para sair, disso podem ter certeza, porém depois de ouvir muitos falarem sobre seus feitos e declararem algo sobre suas conquistas como algo que deve ser divulgado, normalmente com um EU bem grande e repetitivo na boca...quero compartilhar algumas coisas que aprendi e outras que retitirei das palavras do Élder C. Max Caldwell
O Élder C. Max Caldwell integrou o Segundo Quórum dos Setenta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de 1992 a 1997.
Algumas palavras do Elder Caldwell outras de minha autoria, aí vai....não vou distinguir o que é meu e o que não é pois como já disse anteriormente o Espírito testificou para mim que são verdadeiras e por isso são minhas também.
Para obter entendimento a respeito deste assunto precisamos fazer uma
discussão de uma doutrina que, quando se compreende e se aplica, fará um
impacto positivo na vida de todo Santo dos Últimos Dias. Aprendemos a
distintguir o que é sucesso ou fracasso real através das sagradas verdades
contidas em Doutrina e Convênios, o livro de revelações do Senhor desta
dispensação.
Em vez de sentir satisfação com feitos temporais e temporários que nos
agradam e agradam aos outros, não será mais sábio nos esforçar para chegar a um
nível mais significativo de contentamento interno e eterno?
As declarações das escrituras justificam a conclusão que o sucesso ou o
fracasso verdadeiro equivale á aceitação ou á condenação do Senhor. é notável
que um dos hinos patrióticos mais queridos contém um pedido a Deus que nos
refine: "Até que todo sucesso seja nobreza e todo progresso divino." O
que pode ser mais nobre do que aquilo que merece a aprovação divina e graça de
Deus?
Permitem-me destacar algumas seções de Doutrina e Convênios onde se
encontra esta idéia. é um dos temas predominantes das escrituras dos Últimos
dias que nos proporciona um padrão expressivo pelo qual podemos determinar o
que é o sucesso e o fracasso.
Seção 23. Nesta seção há uma exposição dos níveis da nossa relação com o
Salvador que nos levam ou á aceitação ou á condenação. No próprio mês em que a
Igreja foi organizada em 1830, o Senhor se dirigiu a cinco homens e lhes deu
instruções específicas para a sua vida pessoal bem como seus deveres referentes
á obra do reino. Entre os cinco, quatro foram informados que não estavam
"sob condenação" mas o quinto não recebeu tal confirmação. Todos
estes irmãos menos Joseph Knight Sr. se batizaram e estabeleceram um convênio
com o Salvador. Estes quatros com sucesso haviam agradado ao Senhor e
certamente se esperava que continuassem aceitos perante Ele. Aparentemente
haviam feito tudo que o Senhor lhes exigira até aquele momento. O quinto homem,
Joseph Knight, não se batizara embora soubesse que devia. Ele já tinha mostrado
que cria na obra de Joseph Smith referente ao Livro de Mórmon e tinha
solicitado uma revelação para instruí-lo quanto a sua participação no trabalho
da Restauração. O Senhor respondera e o exortara a "procurar trazer á luz
e estabelecer a causa de Sião" (D&C 12:6). Obviamente ele teria que
batizar-se a fim de cumprir esta ordem. Certa vez, quando ele assistia a um
serviço batismal de outras pessoas, não seguiu a impressão distinta de que ele
também devia batizar-se. Em vez disso, esperou até junho de 1830 para fazê-lo.
Por isso o Senhor o condenou e declarou que era seu "dever unir-se á igreja
verdadeira, . . . para que [ele recebesse] a recompensa do trabalhador"
(D&C 23:7).
Quando o Senhor revela uma verdade a alguém, Ele espera obediência,
senão a pessoa se vê condenada perante o Senhor. Quando conhecemos princípios
eternos tais como o dízimo, o jejum ou reverência pelo dia do sábado e não os
cumprimos, certamente sentiremos mágoa. O Senhor declarou: "Porque a quem
muito é dado, muito é exigido; e o que pecar contra a luz maior receberá a
condenação maior" (D&C 82:3).
Seções 39 e 40. O Pastor James Covill havia sido ministro batista por
quarenta anos antes de ouvir a mensagem da Restauração através do Profeta
Joseph Smith. Ele logo fez convênio de fazer o que o Senhor exigisse. Antes
disso, durante seu ministério, o Pastor Covill teria convidado seus ouvintes
para aceitarem Jesus Cristo como seu Salvador pessoal como condição de ter
esperança de se salvarem, conforme o costume dos ministros protestantes. Porém,
ele não podia informá-los como atingir a esperada herança celeste. Ele não lhes
teria oferecido um batismo autorizado junto com os devidos convênios.
Aumentando o conhecimento e background limitados de Covill, o Senhor lhe
revelou que receber Cristo significa receber seu evangelho, o qual inclui o
arrependimento e o batismo. O Senhor então o desafiou a batizar-se e fazer
convênios eternos para receber o Espírito do Senhor (vide versículos 5-6, 10).
É interessante observar que o Senhor não utilizou a tradicional
linguagem protestante. Não mencionou nenhum processo de "aceitar
Cristo." Em vez disso, as palavras reveladas trataram de
"receber" o Salvador. Conforme a doutrina tradicional, os mortais têm
o desafio de determinar se aceitam Cristo ou não. Neste caso, pressupõe-se que
o homem deve julgar se Cristo é aceitável aos homens. Porém, não se julga
Cristo pois Ele é o juiz é o homem que é julgado para saber se é aceitável a
Cristo. Para tal ele precisa receber o dom da expiação e pôr sua vida em
conformidade com os princípios revelados do evangelho.
Uma pesquisa das escrituras revela que os vocábulos aceitar, aceito,
aceitação e aceitável são sempre empregados no sentido do homem e suas obras
serem julgados pelo Senhor. Tais termos não são usados no sentido do homem
aceitar Deus. Nossa conclusão deve ser que nós é que devemos receber a aceitação
do Senhor aos recebermos e praticarmos suas doutrinas e ordenanças com toda a
dignidade.
Interessa-nos o emprego significativo do radical latino cep/ceit. A-
ceit- ação é de Cristo. Re- cep- ção é nossa escolha e ser re- cept- ivo, nossa
oportunidade. Per- cep- ção é um dom espiritual ao passo que de- cep- ção é de
LÚcifer. Cada vocábulo tem um significado distinto. Não devemos confudi-los.
Infelizmente, James Covill rejeitou a palavra do Senhor e deixou de
cumprir seu convênio. Não recebeu o evangelho do Senhor que equivale a não
receber o próprio Senhor. Embora Covill não tivesse feito formalmente o
convênio por meio do batismo, o Senhor declarou que a promessa verbal de Covill
de obedecer valia como convênio. O Salvador disse: "Portanto quebrou meu
convênio e cabe a mim fazer com ele o que me parecer melhor" (D&C
40:3). Quem não cumpre os convênios é fracassado e não aceitável a Deus.
Seção 41. Na primeira revelação registrada depois que Joseph Smith se
mudou a Ohio, o Senhor pronunciou sua definição do que significa ser discípulo:
"Aquele que recebe a minha lei e a pratica é meu discípulo; e aquele que
diz que a recebe e não a pratica, esse não é meu discípulo e será expulso de
vosso meio" (v. 5). Para ser um verdadeiro discípulo de Cristo e desta
forma ser aceito por Ele requer mais que um compromisso verbal. O discípulo há
de ser recebedor e praticante da lei do Senhor. Aqueles que recebem a
recompensa de ser discípulo necessitam cumprir com estas duas expectativas.
Nesta mesma revelação há um exemplo de tal pessoa. O Senhor chamou Edward
Partridge para ser o primeiro bispo da Igreja e descreveu-o como um homem de
coração puro e sem dolo (vide v. 11). Ele era um discípulo do Senhor e
aceitável a Ele. Do contrário, se alguém alega que recebeu a lei do Senhor mas
não está disposto a cumprir com as responsabilidades sagradas do convênio, na
verdade não representa o Autor da lei é pura hipocrisia, uma condião muito
condenada pelo Senhor. Tal hipócrita tem coração impuro, é doloso e não é
aceitável ao Senhor.
Seção 38. No meridiano dos tempos o Salvador orou para que seus
discípulos fossem unidos (vide João 17:20-21). Dezoito séculos mais tarde, o
Senhor mandou que os membros da Igreja fossem unidos. Ele disse: "Sede um;
e se não sois um, não sois meus" (D&C 38:27). Observamos que a falta
de atingir a união com os Senhor é evidência de nossa indignidade e motivo de
sermos inaceitáveis a Ele. O Salvador proclamou aos nefitas: "Aquele que
tem o espírito da discórdia não é meu" (3 Néfi 11:29). Aqueles que estão
em sintonia com o Senhor e com os seus ensinamentos têm união com Ele. Também
são aqueles que vivem harmoniosamente um com o outro. São aqueles que obtiveram
a aprovação e aceitação do Mestre.
Seção 46. Nesta revelação o Senhor identificou muitos dons do Espírito
Santo e aconselhou os membros da Igreja a buscarem os melhores dons, conforme
as suas necessidades específicas. Ele explicou a importância destes dons e
proclamou que "são dados para o benefício dos que me amam e guardam meus
mandamentos e áquele que procura fazê-lo" (D&C 46:9).
Aprendemos que aqueles que se qualificam para receber tais dons
espirituais são os que guardam todos os mandamentos. Á primeira vista se pode
concluir que ninguém se qualifica. Porém, se ninguém pode recebê-los, por que é
que as escrituras falam de tal possibilidade? Ao pensar mais no assunto
aprendemos que não devemos tirar por conlusão algo que o Senhor não tenha
falado. Ele não disse que quem recebe os dons são aqueles que guardam todos os
mandamentos o tempo todo. Ninguém o faz. Mas há muitos que guardam todos os
mandmentos quase que o tempo todo. Uma segunda categoria de pessoas aceitáveis
consiste naqueles que real e sinceramente procuram guardar todos os
mandamentos. Embora nem sempre alcancem suas metas espirituais, se esforçam
para alcançar tal objetivo. Mesmo que ás vezes fracassem, levantam-se,
arrependem-se, se for necessário, e continuam a esforçar-se em viver uma vida
aceitável e reta.
Deste jeito há muitos Santos dos Últimos Dias que se qualificam para
obter os dons do Espírito oferecidos aos membros fiéis da Igreja, que têm
direito ás promessas feitas pelo Senhor áqueles que cumprem com os convênios, e
que são aceitáveis ao Senhor. São santos dignos porém imperfeitos. São aqueles
que, quando o bispo lhes pergunta se são dignos de entrar no templo e de
participar das outras atividades da Igreja, podem resssoar que sim. São aqueles
que tomam o sacramento com paz de espírito, que participam confortavelmente das
ordenanças do templo, que fazem e recebem as ordenanças do sacerdócio com
confiança e que procuram e esperam os dons do Espírito com a certeza que as
promessas do Senhor serão cumpridas. São aqueles que são aceitos pelo Senhor e
que usufruem a paz que se conquista por viver de acordo com os princípios do
evangelho.
Acho que isso significa ter sucesso, ser aceito ou esforçar-se para ser aceito, ser puro ou buscar para ser puro, não são os chamados ou o número de chamados, não é quantas vezes você conseguiu fazer algo em sua unidade crescendo, mudando ou dividindo ou algo assim, o Elder James E. Faust batizou apenas uma pessoas durante toda a sua missão, será que foi um fracasso.
Jesus Cristo tinha poucos seguidores se comparado a hoje ou a época do Livro de Mórmon, o próprio Joseph não chegou a ver o que ele profetizou tanto, a igreja em todas as nações, templos construídos e muitas outras coisas, será que o maior profeta da dispensação vive hoje frustado por não ter visto duarante a vida mortal a igreja crescendo numericamente falando....
Eu sei que Jesus Cristo não possuia diploma universitário, não era viajado, não saiu durante o período de seu ministério de um raio de 50km, mas era um DEUS vivendo entre nós e mesmo sem "uma carreira de sucesso" como o mundo chama hoje e sem ver a igreja "dividir" ele é o Senhor do Universo mundos sem fim...
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