sábado, 11 de julho de 2015

O Que é Sucesso ou o Fracasso Verdadeiro?

   Pensei muito sobre isso nos últimos 10 anos da minha vida, tenho visto muitos homens orgulhosos e não me coloco fora desse grupo ainda, mas estou lutando para sair, disso podem ter certeza, porém depois de ouvir muitos falarem sobre seus feitos e declararem algo sobre suas conquistas como algo que deve ser divulgado, normalmente com um EU bem grande e repetitivo na boca...quero compartilhar algumas coisas que aprendi e outras que retitirei das palavras do Élder C. Max Caldwell

O Élder C. Max Caldwell integrou o Segundo Quórum dos Setenta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias de 1992 a 1997.

Algumas palavras do Elder Caldwell outras de minha autoria, aí vai....não vou distinguir o que é meu e o que não é pois como já disse anteriormente o Espírito testificou para mim que são verdadeiras e por isso são minhas também. 

Para obter entendimento a respeito deste assunto precisamos fazer uma discussão de uma doutrina que, quando se compreende e se aplica, fará um impacto positivo na vida de todo Santo dos Últimos Dias. Aprendemos a distintguir o que é sucesso ou fracasso real através das sagradas verdades contidas em Doutrina e Convênios, o livro de revelações do Senhor desta dispensação.
Em vez de sentir satisfação com feitos temporais e temporários que nos agradam e agradam aos outros, não será mais sábio nos esforçar para chegar a um nível mais significativo de contentamento interno e eterno?
As declarações das escrituras justificam a conclusão que o sucesso ou o fracasso verdadeiro equivale á aceitação ou á condenação do Senhor. é notável que um dos hinos patrióticos mais queridos contém um pedido a Deus que nos refine: "Até que todo sucesso seja nobreza e todo progresso divino." O que pode ser mais nobre do que aquilo que merece a aprovação divina e graça de Deus?
Permitem-me destacar algumas seções de Doutrina e Convênios onde se encontra esta idéia. é um dos temas predominantes das escrituras dos Últimos dias que nos proporciona um padrão expressivo pelo qual podemos determinar o que é o sucesso e o fracasso.
Seção 23. Nesta seção há uma exposição dos níveis da nossa relação com o Salvador que nos levam ou á aceitação ou á condenação. No próprio mês em que a Igreja foi organizada em 1830, o Senhor se dirigiu a cinco homens e lhes deu instruções específicas para a sua vida pessoal bem como seus deveres referentes á obra do reino. Entre os cinco, quatro foram informados que não estavam "sob condenação" mas o quinto não recebeu tal confirmação. Todos estes irmãos menos Joseph Knight Sr. se batizaram e estabeleceram um convênio com o Salvador. Estes quatros com sucesso haviam agradado ao Senhor e certamente se esperava que continuassem aceitos perante Ele. Aparentemente haviam feito tudo que o Senhor lhes exigira até aquele momento. O quinto homem, Joseph Knight, não se batizara embora soubesse que devia. Ele já tinha mostrado que cria na obra de Joseph Smith referente ao Livro de Mórmon e tinha solicitado uma revelação para instruí-lo quanto a sua participação no trabalho da Restauração. O Senhor respondera e o exortara a "procurar trazer á luz e estabelecer a causa de Sião" (D&C 12:6). Obviamente ele teria que batizar-se a fim de cumprir esta ordem. Certa vez, quando ele assistia a um serviço batismal de outras pessoas, não seguiu a impressão distinta de que ele também devia batizar-se. Em vez disso, esperou até junho de 1830 para fazê-lo. Por isso o Senhor o condenou e declarou que era seu "dever unir-se á igreja verdadeira, . . . para que [ele recebesse] a recompensa do trabalhador" (D&C 23:7).
Quando o Senhor revela uma verdade a alguém, Ele espera obediência, senão a pessoa se vê condenada perante o Senhor. Quando conhecemos princípios eternos tais como o dízimo, o jejum ou reverência pelo dia do sábado e não os cumprimos, certamente sentiremos mágoa. O Senhor declarou: "Porque a quem muito é dado, muito é exigido; e o que pecar contra a luz maior receberá a condenação maior" (D&C 82:3).
Seções 39 e 40. O Pastor James Covill havia sido ministro batista por quarenta anos antes de ouvir a mensagem da Restauração através do Profeta Joseph Smith. Ele logo fez convênio de fazer o que o Senhor exigisse. Antes disso, durante seu ministério, o Pastor Covill teria convidado seus ouvintes para aceitarem Jesus Cristo como seu Salvador pessoal como condição de ter esperança de se salvarem, conforme o costume dos ministros protestantes. Porém, ele não podia informá-los como atingir a esperada herança celeste. Ele não lhes teria oferecido um batismo autorizado junto com os devidos convênios.
Aumentando o conhecimento e background limitados de Covill, o Senhor lhe revelou que receber Cristo significa receber seu evangelho, o qual inclui o arrependimento e o batismo. O Senhor então o desafiou a batizar-se e fazer convênios eternos para receber o Espírito do Senhor (vide versículos 5-6, 10).
É interessante observar que o Senhor não utilizou a tradicional linguagem protestante. Não mencionou nenhum processo de "aceitar Cristo." Em vez disso, as palavras reveladas trataram de "receber" o Salvador. Conforme a doutrina tradicional, os mortais têm o desafio de determinar se aceitam Cristo ou não. Neste caso, pressupõe-se que o homem deve julgar se Cristo é aceitável aos homens. Porém, não se julga Cristo pois Ele é o juiz  é o homem que é julgado para saber se é aceitável a Cristo. Para tal ele precisa receber o dom da expiação e pôr sua vida em conformidade com os princípios revelados do evangelho.
Uma pesquisa das escrituras revela que os vocábulos aceitar, aceito, aceitação e aceitável são sempre empregados no sentido do homem e suas obras serem julgados pelo Senhor. Tais termos não são usados no sentido do homem aceitar Deus. Nossa conclusão deve ser que nós é que devemos receber a aceitação do Senhor aos recebermos e praticarmos suas doutrinas e ordenanças com toda a dignidade.
Interessa-nos o emprego significativo do radical latino cep/ceit. A- ceit- ação é de Cristo. Re- cep- ção é nossa escolha e ser re- cept- ivo, nossa oportunidade. Per- cep- ção é um dom espiritual ao passo que de- cep- ção é de LÚcifer. Cada vocábulo tem um significado distinto. Não devemos confudi-los.
Infelizmente, James Covill rejeitou a palavra do Senhor e deixou de cumprir seu convênio. Não recebeu o evangelho do Senhor que equivale a não receber o próprio Senhor. Embora Covill não tivesse feito formalmente o convênio por meio do batismo, o Senhor declarou que a promessa verbal de Covill de obedecer valia como convênio. O Salvador disse: "Portanto quebrou meu convênio e cabe a mim fazer com ele o que me parecer melhor" (D&C 40:3). Quem não cumpre os convênios é fracassado e não aceitável a Deus.
Seção 41. Na primeira revelação registrada depois que Joseph Smith se mudou a Ohio, o Senhor pronunciou sua definição do que significa ser discípulo: "Aquele que recebe a minha lei e a pratica é meu discípulo; e aquele que diz que a recebe e não a pratica, esse não é meu discípulo e será expulso de vosso meio" (v. 5). Para ser um verdadeiro discípulo de Cristo e desta forma ser aceito por Ele requer mais que um compromisso verbal. O discípulo há de ser recebedor e praticante da lei do Senhor. Aqueles que recebem a recompensa de ser discípulo necessitam cumprir com estas duas expectativas. Nesta mesma revelação há um exemplo de tal pessoa. O Senhor chamou Edward Partridge para ser o primeiro bispo da Igreja e descreveu-o como um homem de coração puro e sem dolo (vide v. 11). Ele era um discípulo do Senhor e aceitável a Ele. Do contrário, se alguém alega que recebeu a lei do Senhor mas não está disposto a cumprir com as responsabilidades sagradas do convênio, na verdade não representa o Autor da lei  é pura hipocrisia, uma condião muito condenada pelo Senhor. Tal hipócrita tem coração impuro, é doloso e não é aceitável ao Senhor.
Seção 38. No meridiano dos tempos o Salvador orou para que seus discípulos fossem unidos (vide João 17:20-21). Dezoito séculos mais tarde, o Senhor mandou que os membros da Igreja fossem unidos. Ele disse: "Sede um; e se não sois um, não sois meus" (D&C 38:27). Observamos que a falta de atingir a união com os Senhor é evidência de nossa indignidade e motivo de sermos inaceitáveis a Ele. O Salvador proclamou aos nefitas: "Aquele que tem o espírito da discórdia não é meu" (3 Néfi 11:29). Aqueles que estão em sintonia com o Senhor e com os seus ensinamentos têm união com Ele. Também são aqueles que vivem harmoniosamente um com o outro. São aqueles que obtiveram a aprovação e aceitação do Mestre.
Seção 46. Nesta revelação o Senhor identificou muitos dons do Espírito Santo e aconselhou os membros da Igreja a buscarem os melhores dons, conforme as suas necessidades específicas. Ele explicou a importância destes dons e proclamou que "são dados para o benefício dos que me amam e guardam meus mandamentos e áquele que procura fazê-lo" (D&C 46:9).
Aprendemos que aqueles que se qualificam para receber tais dons espirituais são os que guardam todos os mandamentos. Á primeira vista se pode concluir que ninguém se qualifica. Porém, se ninguém pode recebê-los, por que é que as escrituras falam de tal possibilidade? Ao pensar mais no assunto aprendemos que não devemos tirar por conlusão algo que o Senhor não tenha falado. Ele não disse que quem recebe os dons são aqueles que guardam todos os mandamentos o tempo todo. Ninguém o faz. Mas há muitos que guardam todos os mandmentos quase que o tempo todo. Uma segunda categoria de pessoas aceitáveis consiste naqueles que real e sinceramente procuram  guardar todos os mandamentos. Embora nem sempre alcancem suas metas espirituais, se esforçam para alcançar tal objetivo. Mesmo que ás vezes fracassem, levantam-se, arrependem-se, se for necessário, e continuam a esforçar-se em viver uma vida aceitável e reta.
Deste jeito há muitos Santos dos Últimos Dias que se qualificam para obter os dons do Espírito oferecidos aos membros fiéis da Igreja, que têm direito ás promessas feitas pelo Senhor áqueles que cumprem com os convênios, e que são aceitáveis ao Senhor. São santos dignos porém imperfeitos. São aqueles que, quando o bispo lhes pergunta se são dignos de entrar no templo e de participar das outras atividades da Igreja, podem resssoar que sim. São aqueles que tomam o sacramento com paz de espírito, que participam confortavelmente das ordenanças do templo, que fazem e recebem as ordenanças do sacerdócio com confiança e que procuram e esperam os dons do Espírito com a certeza que as promessas do Senhor serão cumpridas. São aqueles que são aceitos pelo Senhor e que usufruem a paz que se conquista por viver de acordo com os princípios do evangelho.
Acho que isso significa ter sucesso, ser aceito ou esforçar-se para ser aceito, ser puro ou buscar para ser puro, não são os chamados ou o número de chamados, não é quantas vezes você conseguiu fazer algo em sua unidade crescendo, mudando ou dividindo ou algo assim, o Elder James E. Faust batizou apenas uma pessoas durante toda a sua missão, será que foi um fracasso.
Jesus Cristo tinha poucos seguidores se comparado a hoje ou a época do Livro de Mórmon, o próprio Joseph não chegou a ver o que ele profetizou tanto, a igreja em todas as nações, templos construídos e muitas outras coisas, será que o maior profeta da dispensação vive hoje frustado por não ter visto duarante a vida mortal a igreja crescendo numericamente falando....
Eu sei que Jesus Cristo não possuia diploma universitário, não era viajado, não saiu durante o período de seu ministério de um raio de 50km, mas era um DEUS vivendo entre nós e mesmo sem "uma carreira de sucesso" como o mundo chama hoje e sem ver a igreja "dividir" ele é o Senhor do Universo mundos sem fim...


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