quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Lei da Consagração 5

Outros aspectos importantes dessa lei.

Quando os santos começaram a se reunir em Ohio, no início de 1831, o Profeta Joseph Smith estava preocupado porque muitos deles eram extremamente pobres e não tinham as coisas necessárias, como alimento, roupas e abrigo. O Profeta começou a buscar uma maneira pela qual pudesse ajudar esses membros pobres da Igreja.
Quando o Profeta chegou pela primeira vez a Kirtland, Ohio, viu que alguns membros da Igreja estavam vivendo juntos em uma fazenda que pertencia a Isaac Morley. Eles tinham lido na Bíblia que os membros da Igreja na época de Jesus compartilhavam tudo o que tinham. (Ver Atos 2:44–45; 4:32) e estavam procurando viver da mesma forma. Esse plano, porém, não estava funcionando muito bem. Por exemplo, um homem achava que se tudo o que possuíam era compartilhado, não estaria errado ele vender um relógio que na verdade pertencia a outro homem. Isso fez com que o proprietário do relógio ficasse muito zangado. O Profeta percebeu que apesar de ser bom que aquelas pessoas estivessem tentando partilhar tudo umas com as outras, seu plano não era aprovado pelo Senhor. Joseph orou para saber o que o Senhor queria que os membros da Igreja fizessem.
Poucos dias depois de chamar Edward Partridge para ser o bispo da Igreja, o Senhor revelou a Joseph Smith a lei da consagração. (Ver D&C 42:30–39, 42.) Essa lei ordenava aos santos que compartilhassem seus bens com os outros de modo organizado. O Senhor deu as seguintes instruções:
  1. 1. Os santos deveriam consagrar, ou dar, todas as suas propriedades e posses para a Igreja. O bispo seria responsável por essa consagração.
  2. 2. O bispo decidiria com o chefe de cada família quais propriedades e posses a família necessitaria para trabalhar e viver. O bispo entregaria o necessário à família.
  3. 3. As famílias deveriam trabalhar arduamente para sustentar-se, usando as coisas que lhes foram dadas. Depois de atender a suas próprias necessidades, todo o excedente obtido ou criado deveria ser dado ao bispo para ajudar os pobres e fortalecer a Igreja.

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